Em Madrid, Maria Gonzalez está à porta de casa, ouvindo o seu bebé a chorar e a chorar, tentando decidir se deve deixá-lo chorar até adormecer ou pegar nele e aconchegá-lo.
Passaram por mim e sorriram, mas mediram-me de alto a baixo enquanto se encaminhavam para o campo, e falavam umas com as outras, não com palavras, mas, segundo me pareceu, com números, graus, posições para o modo como podiam planear atingir o alvo.
Lembro-me de uma visita recente que fiz a um campo de refugiados sírios no norte do Iraque. Conheci lá esta rapariga e pensei: "Ela é linda." Fui ter com ela e perguntei-lhe: "Posso tirar-te uma fotografia?"
Quando vejo esta menina, de há 11 mil anos, eu quero saber se ela, hoje, poderia acreditar que tem o direito de sonhar, que tem direito ao seu destino, tem o direito de falar em nome do mundo inteiro, de ser reconhecida por isso, e ser aplaudida.
(Aplausos) Querem acreditar que, todos os dias, ao acordar, olho para ela e penso: "Ela vai dizer: 'Quem és tu e que fazes nesse lado da cama?' (Risos) "'Sai daqui!' " Mas ela não o faz.
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